terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Emprego e o Portador de Paralisia Cerebral.


Chegou o tema que é um tabu. Porque para o portador de Paralisia Cerebral (intelectualmente preservado e dependente) quer trabalhar, mas enfrenta muita dificuldade em todos os sentidos. Precisa de uma pessoa para levá-lo ao banheiro, quando precisar.

A empresa que for contratá-lo tem que ter consciência de obter acesso à toda empresa e também ser tratado como um funcionário "normal". E, não ficar "jogado" no canto.

O portador tem que se sentir útil na empresa em que trabalha. É necessário fazer com que ele se sinta útil desse emprego. Para ele é uma sensação de independência e de liberdade.  

Um comentário:

Penélope disse...

Creio que todas as deficiências no campo empregatícios sempre serão tabus.
Ao longo da minha vida de professora tive dois alunos, no tempo em que as escolas ainda não estavam preparadas ( e ainda não estão) para receber PCs, mas eu recebi. Eles, os dois, sempre foram brilhantes, mas os dois sempre tiveram muita dificuldade. Um deles trabalha porque a firma é do pai, mas o outro faz uns trabalhos em casa com a ajuda da mãe. Eu sou portadora de baixa visão sendo que em um dos olhos tenho cegueira total e o outro tenho 23% de visão e se que inclusão é coisa que exclui.

Depois de mais de 2o anos em sala de aula tive que ser readaptada e da professora que eu era passei a ser a office girl da escola. Cansei e acabei por me aposentar. Minha trajetória em sala de aula por conta da baixa visão não foi fácil e tive que comer muitos lagartos...
Cansei!!!
Ser um ser que precisa dos outros, onde tudo o que é errado acontece devido a sua dificuldade.

Não sou amarga, mas não acredito na sinceridade da inclusão. Ela é mascarada e veio para cumprir leis que existem de direito mas nunca de fato.

Tem muita coisa que precisa ser mudada e para isto muitos portadores de necessidades especiais ou deficientes ou seja o que for, ainda vão sofrer bastante.

Mas vamos lutar e não perder as ESPERANÇAS... essa eu não perco nuca!!