terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Recuperação de deficiência é mais rápida com esporte, diz estudo


Especialistas afirmam que fisioterapia pode ser cansativa e que atividades esportivas fazem movimento ser mais natural.


De tempos em tempos, surgem no Jornal Nacional casos muito surpreendentes de gente que teve a vida completamente modificada pelo esporte. O repórter Renato Peters vai mostrar
exemplos em que essa transformação foi ainda mais profunda.
Tanta concentração tem recompensa. A bocha é excelente para quem tem alguma deficiência. A estudante Rebeca Santos já sentiu a diferença. “Mudou muito a minha coordenação motora”.
Sem contar os sorrisos que vem junto com a vitória. "É uma grande alegria estar competindo. E com medalha é melhor ainda”, diz Rebeca.
Na Associação de Assistência à Criança Deficiente (ACD), em São Paulo, todo dia tem gente praticando algum esporte. Em Brasília, a Rede Sara Kubitscheck é referência na reabilitação de pessoas com deficiência. Pesquisas mostram que a recuperação é mais rápida com uso do esporte.
“Ficar treinando com uma fisioterapia maçante é muito cansativo. Se a pessoa vai remar no lago, esse movimento se torna natural, reforça muito mais a musculatura e a pessoa faz com mais prazer”, afirma a neurocientista Lucia Willadino Braga.
Suzana, que sofreu um acidente de moto, joga basquete. “Você até esquece que está em uma cadeira, porque ela te dá liberdade total”, conta a paciente Suzana Vieira Castro.
O que está em jogo não é ganhar um jogo. O esporte faz parte do tratamento, ajuda na reabilitação, mas não tem como impedir que o espírito competitivo de qualquer ser humano seja aguçado.
Na ACD, em São Paulo, a estudante Mônica Guimarães entra bem devagar na piscina por causa dos movimentos limitados das pernas. Mas dentro d’água, está cada vez mais rápida. E de paciente, passou a ser nadadora. “Isso deixa toda a nossa família muito contente”, conta Maria Isabel Guimarães, mãe de Mônica.
“A natação foi onde eu me encontrei, onde eu encontrei amigos. Minha independência é na água”, afirma Mônica.
 
FONTES: G1.COM

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