domingo, 18 de maio de 2014

Proposta de aula sobre erros gramaticais

A proposta de aula sobre erros gramaticais tem como principal objetivo apresentar aos alunos mecanismos que norteiam o funcionamento da linguagem padrão

Ensine seus alunos a entenderem a verdade que se esconde por detrás dos erros gramaticais na língua portuguesa
Ensine seus alunos a entenderem a verdade que se esconde por detrás dos erros gramaticais na língua portuguesa
Assaltaram a gramática
Assassinaram a lógica
Meteram poesia, na bagunça do dia a dia
Sequestraram a fonética
Violentaram a métrica
Meteram poesia onde devia e não devia
Lá vem o poeta com sua coroa de louro
Agrião, pimentão, boldo
O poeta é a pimenta do planeta
(Malagueta!)
(Assaltaram a GramáticaOs Paralamas do Sucesso)
“Assaltar” a gramática é tarefa para os transgressores da língua portuguesa. Quem são os transgressores da língua portuguesa de quem fala a canção? Os poetas! Afinal de contas, na linguagem literária, quase tudo é permitido. Errar é humano, mas errar propositalmente é questão de poesia.
E em nossa linguagem do dia a dia? É permitido errar? Esse será o mote para nossa aula de português sobre erros gramaticais. A intenção é fazer com que os alunos compreendam alguns aspectos do funcionamento da língua a partir da análise de “subversões” gramaticais encontradas nas diversas plaquinhas e anúncios distribuídos pela cidade. Para isso, você deverá adotar a seguinte metodologia:
Peça que a turma divida-se em grupos;
Os alunos deverão, em passeios pelo bairro ou pela cidade, procurar plaquinhas ou anúncios que contenham “erros gramaticais”;
Eles deverão fotografar a pesquisa e elaborar cartazes contendo todo o material encontrado;
Se preferir, o material também poderá ser projetado através de um projetor multimídia (data show);
Peça que cada grupo faça a exposição do material encontrado e que formulem suposições que tenham por objetivo explicar a ocorrência dos erros;
Importante: Sugerimos que a aula seja aplicada em turmas de Ensino Médio, pois os alunos dessa fase normalmente já estão habituados a fazer trabalhos em grupo fora do ambiente escolar.
Professor, nossa sugestão de aula sobre erros gramaticais não deve apenas apontar erros, muito menos ridicularizar quem, em uma tentativa frustrada de acerto, acabou cometendo um deslize gramatical. Limitar-se a dizer o que está certo ou o que está errado fugirá à proposta, pois a intenção é permitir que os alunos entendam o porquê de determinadas escolhas linguísticas, assim como elaborar hipóteses que expliquem os erros encontrados. Para que isso aconteça, os grupos deverão pesquisar e estudar sobre o tema proposto, pois só assim poderão encontrar explicações plausíveis para a ocorrência dos erros.
Reforce com a turma a ideia de que a gramática é o livro que prescreve nosso código linguístico e que o ideal é que ele seja respeitado, sobretudo na linguagem escrita. Explique que muitas pessoas erram na hora de escrever em virtude do desconhecimento das regras, fato que não está necessariamente vinculado à ideia de ignorância sobre o assunto, podendo ser explicado sob os aspectos que regem as variações linguísticas. Nosso objetivo é permitir que os alunos compreendam o quanto a modalidade escrita pode ser influenciada pela modalidade oral e que a maioria dos erros gramaticais acontece em razão da complexidade das regras que regem nosso idioma. A ideia é abolir o maniqueísmo linguístico que divide a língua portuguesa entre o que é certo e o que é errado, entre quem “fala bem” o idioma e quem “fala mal”. Permita que seus alunos lidem com os próprios erros e com os erros dos outros de maneira analítica e consciente!

Por Luana Castro
Graduada em Letras

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Paratleta adota cadela que perdeu as patas traseiras em acidente


A cadelinha teve as patas amputadas em um acidente, mas teve a sorte de ser resgatada dias depois ainda com vida. O pernambucano Marcondes viu no animal muitas semelhanças com sua história, e resolveu adotar a cadela. Veja a bela história. http://rederecord.r7.com/video/paratleta-adota-cadela-que-perdeu-as-patas-traseiras-em-acidente-532314ae0cf2df41d9791fd3/

Comunicación con niños autistas


Estudante surda faz o discurso de sua formatura.Veja que emocionante!!!

Entre tantos momentos marcantes, a colação de grau do curso de Educação Física do UniCEUB teve uma que se destacou pelo ineditismo. Raquel Portela, formanda de Educação Física, foi a primeira oradora com deficiência auditiva da Instituição. Sua apresentação foi acompanhada por uma intérprete.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Nova novela da Record, terá cadeirante como protagonista


Nova novela da Record, terá cadeirante como protagonista



 

   Em 2010 foi exibida a novela Viver a Vida que deixou muita saudade, principalmente para nós cadeirantes que nos identificamos de algum modo, com a história da personagem Luciana; que após sofrer um acidente ficou tetraplégica. A novela foi linda e mostrou muito sobre a nossa realidade.
   O que também fez diferença nessa novela, foi o romance de Luciana com Miguel, que era seu médico, e que deixou muitas meninas "sonhando" em encontrar alguém como ele.
   Depois disso, pouco foi falado sobre esses assuntos. Mas alguns meses atrás o caso da Miss Bumbum Daí Macedo e seu namorado Rafael Magalhães que é cadeirante, estourou na mídia novamente. Os dois foram julgados preconceituosamente, chegando ao ponto das pessoas dizerem que a Miss estava com ela apenas por interesse. 
   Com o sucesso de audiência, os programas não pararam mais de falar sobre isso, e atualmente a mídia tem dado cada vez mais espaço para falar sobre cadeirantes. 
   A prova disso é a nova novela da Record chamada 'Vitória' que estreará no próximo mês, tendo um cadeirante como protagonista. 
   Na novela o primeiro assunto a ser abordado será a questão da aparência física e beleza, já que a protagonista Diana (Thaís Melchior) deixará de seu lindo e sarado namorado Léo (Dado Dolabella), para ficar com um cadeirante chamado Arthur (Bruno Ferrari), que embora não seja feio fisicamente, anda em uma cadeira de rodas, o que para muitos faz toda a diferença!
  Mas nem tudo será flores, na trama Artur (Bruno Ferrari), que sofreu um acidente quando criança e fica paraplégico. Após a tragédia, seus pais se separam e o menino cresce acreditando que foi rejeitado pelo pai, que formou uma nova família. Já adulto, ele decide se vingar e ao, descobrir que não é filho biológico de Gregório, coloca seu plano em ação.
   Por isso ele seduz Diana (Thais Melchior), supostamente sua meia-irmã, só para fazer o pai sofrer ao acreditar que os filhos estão vivendo um romance. A vingança do jovem cai por terra quando ele se apaixona de verdade pela garota. Artur precisa decidir se vive seu grande amor ou continua a alimentar a mágoa por Gregório.
   Em breve informarei a data exata do lançamento da novela, enquanto isso só nos resta esperar ansiosamente...

   Grande beijo da Carol =)
   
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quinta-feira, 8 de maio de 2014

7 coisas que você não sabe sobre “pais especiais”

Li esse texto hoje e resolvi traduzir pra vocês (assim como eu faço toda vez que acho alguma coisa que vale ser compartilhada).
Muito tocante e verdadeiro. Tenho que confessar que me identifiquei com vários pontos, mesmo sabendo que a deficiência do filho dela é bem mais grave que o autismo.
Espero que vocês gostem!
Em tempo: estou devendo umas respostas de emails. Prometo que respondo tudo hoje! Andei em uma fase meio puxada de trabalho, mas nunca vou deixar o blog de lado! :)

7 coisas que você não sabe sobre “pais especiais”


Estima-se que 6 milhões de crianças nos Estados recebem educação especial, de acordo com o Departamento Americano de Educação. Uma em cada 10 crianças abaixo dos 14 anos tem algum tipo de necessidade especial, o que inclui qualquer deficiência física, cognitiva ou médica, ou doenças crônicas ou que ameaçem a vida.
Meu filho de 3 anos, Jacob, é uma delas.
Ele tem Síndrome do Cromossomo 18. O Cromossomo 18 tem várias síndromes conhecidas, incluindo a do Anel 18 e a bem conhecida Trissomia 18 (que afeta a filha do Rick Santorum, Bella). Meu filho tem a mais rara delas, a 18q. Apenas 1 em cada 40 mil americanos tem a síndrome do 18q, o que significa que menos de 7800 americanos são afetados por essa disordem.
Maria Lin e Jacob



Por causa dessa síndrome, Jacob tem tido sérios problemas médicos e de desenvolvimento. Ele teve que fazer cirurgia cardíaca, cirurgia renal, broncoscopias e endoscopias, dormia com um tubo de oxigênio, já fez inúmeros exames médicos e viu vários especialistas.  Temos entrado e saído de hospitais e consultórios médicos desde que ele tinha 3 meses de idade. Ele também tem atrasos severos do desenvolvimento e faz fono, terapia ocupacional, fisioterapia e terapia comportamental.
Criar uma criança com qualquer síndrome, condição ou necessidade especial é, ao mesmo tempo, uma bênção e um desafio. Um desafio por motivos óbvios, e uma bênção porque você não sabe realmente o que são vitória e alegria até você ver seu filho superar algumas dessas dificuldades (algumas vezes, sorrindo felizão).
Provavelmente, você conhece algum “pai ou mãe especial”, ou você pode ser um. Como uma mãe especial, eu normalmente não compartilho meus sentimentos sobre essa faceta da minha vida nem mesmo com meus amigos mais próximos, então, eu decidi compilar uma lista aqui com o objetivo de construir compreensão. Não pretendo falar por cada pai ou mãe especial que haja por aí, mas pelos que eu conheço, algumas coisas aqui são bem universais. Se eu me esqueci de alguma coisa, por favor, deixe um comentário abaixo.
1. Eu estou cansada. Ser mãe e pai já é uma empreitada exaustiva. Mas ser pai ou mãe de uma criança com necessidades especiais leva as coisas a outro nível de fadiga. Por mais que eu tenha uma boa noite de sono ou tire um tempo de descanso, há um nível de cansaço emocional e físico que está sempre ali, que vem simplesmente com o peso de cuidar dessas necessidades especiais. Visitas a hospitais e médicos não ocorrem poucas vezes no ano, podem ser até várias vezes em um mês. Terapias podem ser diárias. Burocracias e contas fazem pilha, tempo livre é usado pesquisando por novos tratamentos, posicionando meu filho para sentar de uma certa forma, defendendo-o nos sistemas médicos e educacionais. E isso tudo sem mencionar a carga emocional de criar uma criança com necessidades especiais, já que os picos e vales nos parecem muito mais extremos. Sou sempre grata por qualquer ajuda dos amigos no sentido de facilitar minha vida, não importa quão pequena, desde organizar meus planos e agenda até olhar meu filho enquanto eu como.
2. Tenho inveja. Essa é difícil de dizer e assumir, mas é verdade. Quando eu vejo uma criança de 1 aninho fazer coisas que meu filho não pode fazer aos 4 (como andar), eu sinto uma pontada de inveja. Dói quando vejo meu filho lutar tanto para aprender a fazer algo que vem naturalmente para uma criança típica, como mastigar ou apontar. Pode ser difícil ouvir sobre as proezas dos filhos das amigas. Algumas vezes, eu só sofro por dentro pelo Jabob. “Não é justo”. E mais estranho ainda, eu posso até sentir inveja de outras crianças com necessidades especiais que parecem ter menos desafios que o Jacob, ou que tenham certos transtornos como Down, ou autismo, que são mais conhecidos e compreendidos pelo público em geral, e parecem ter mais suporte e recursos que a rara condição do Jacob. Parece pequeno e não diminui toda a minha alegria e orgulho com as realizações do meu filho. Mas, normalmente, é muito difícil, pra mim, estar perto de crianças típicas com ele. O que me leva a explicar o próximo ponto…
3. Me sinto sozinha. É solitário ser mãe de uma criança com necessidades especiais. Posso me sentir como uma estranha no meio de mães de crianças típicas. Ao mesmo tempo em que quero ficar feliz por elas, me sinto péssima ao ouvir elas se gabarem das 100 palavras que o filho de 2 anos fala, ou que ele já sabe o ABC (ou até faz cocô no penico). Bom pra elas, mas isso é tão diferente de como meu mundo se parece. Tem sido importantíssimo pra minha sanidade mental estar em contato com outras “mães especiais”, com quem não é desconfortável ou chocante trocar histórias sobre medicações, tubos alimentares, aparelhos para comunicação e terapias. Mesmo dentro dessa comunidade, no entanto, há tanta variação no nível de comprometimento de cada criança. Somente eu entendo a composição e os desafios específicos do Jacob. Com essa honra de ser responsável por ele vem a solidão desse papel. Eu, frequentemente, me sinto realmente sozinha.
4. Eu tenho medo. Eu me preocupo em não estar fazendo o suficiente. E se eu perdi um tratamento ou um diagnóstico e aquela janela de tempo ideal para tratar isso passou? Eu me preocupo com o futuro do Jacob, se ele um dia vai dirigir um carro, ou se casar, ou viver independentemente. Eu tenho medo de pensar em como ele vai se machucar na experiência de “ser diferente” em um mundo que é normalmente duro (sem mencionar que eu temo pela integridade física de qualquer pessoa que fizer meu filho sofrer). Eu tenho medo das finanças. Finalmente, eu tenho medo do que vai ser do Jacob se qualquer coisa acontecer a mim. Apesar disso, meu temores diminuíram substancialmente ao longo dos anos por causa da minha fé, e por causa do contato com outras crianças, adolescentes e adultos afetados pela síndrome do Jacob. Quando eu conheci algumas dessas pessoas incríveis em uma conferência no ano passado, a tristeza e o desespero que eu estava projetando para a vida futura do Jacob (porque era tão desconhecida) sumiram quando eu vi o amor e prosperidade que eram realidade nas suas vidas. O medo da dor emocional (pra mim e Jacob) é, provavelmente, o que permanece mais.
5. Eu gostaria que você parasse de dizer “retardado”, “mongol”, “desde que seja saudável”… Eu sei que as pessoas normalmente não tem a intenção de ser rudes com esses comentários, e eu provavelmente falei isso antes do Jacob nascer. Mas, agora, sempre que eu ouço isso, sinto uma pontada de dor. Por favor, pare de dizer essas coisas. É desrespeitoso e dolorido para aqueles que amam e criam as crianças de quem você está zombando (isso sem mencionar para as próprias crianças).  E, como último comentário, “desde que seja saudável”, eu ouço várias mulheres grávidas dizerem isso. Não me entenda errado, eu compreendo e compartilho seus desejos de bebês saudáveis em cada nascimento, mas isso tem se tornado um mantra tão impensado durante a gravidez que pode parecer um desejo contra o que o meu filho é. “E se não for saudável?”. Eu quero perguntar. (Minha resposta: vai dar tudo certo. Você e seu filho ainda vão ter uma vida ótima).
6. Eu sou humana. Eu tenho sido desafiada e empurrada além dos meus limites na criação do meu filho. Cresci tremendamente como pessoa e desenvolvi um coração mais humano e uma empatia pelos outros de uma forma que eu jamais teria sem ele. Mas sou igual à mãe do lado em alguns sentidos. Às vezes, eu perco a paciência, meu filho me irrita, e algumas vezes eu quero só fugir para o spa ou ir às compras (e, hum, eu frequentemente faço isso). Eu ainda tenho sonhos e aspirações pessoais. Eu viajo, danço, estou escrevendo um livro, amo boa comida, falo sobre relacionamentos. Eu vejo Mad Men, e gosto de um bom suéter de cashmere. Algumas vezes, é bom escapar e falar de todas essas outras coisas. E, se parece que eu só falo desse outro lado da minha vida algumas vezes, é porque pode ser difícil falar sobre o meu filho. O que me leva ao ponto final…
7. Eu quero falar sobre o meu filho/ É difícil falar sobre o meu filho. Meu filho é a coisa mais inspiradora que aconteceu na minha vida. Tem dias em que eu quero gritar do topo do Empire State Building o quão divertido e fofo ele é, ou como ele realizou alguma coisa na escola (ele foi eleito, recentemente, presidente da classe!). Algumas vezes, quando estou tendo um dia difícil, ou acabei de descobrir outro  problema de saúde ou desenvolvimento, eu posso não falar muito. Eu não compartilho com os outros frequentemente – mesmo amigos próximos e família – os detalhes do que eu passo com relação Jacob. Mas isso não significa que eu não quero aprender como compartilhar nossa vida com os outros. Uma coisa que eu sempre apreciei é quando as pessoas me perguntam algo mais específico sobre o Jacob, como “Jacob gostou do zoológico?”, ou “como está indo a coisa da linguagem de sinais com ele?”, ao invés de questões genéricas como “como está o Jacob?”, o que pode me fazer sentir tão sobrecarregada que eu só respondo “está bem”. Começar com os detalhes me dá uma chance de começar a compartilhar. E, se não estou compartilhando, não pense que não há várias coisas acontecendo sob a superfície, ou que eu não quero contar.
Criar uma criança com necessidades especiais mudou a minha vida. Eu cresci em uma família que valorizava performance e perfeição acima de tudo, e inconscientemente eu passei a julgar a mim mesma e aos outros por essa ótica. Nada muda mais essa ótica do que ter uma doce e inocente criança que nasceu com dificuldades que tornam a vida comum e a performance normal mais duras ou até impossíveis.
Isso me ajudou a entender que amor verdadeiro é conhecer alguém (criança ou adulto, com necessidades especiais ou não) exatamente onde ele ou ela está – sem se importar com como eles “deveriam” ser. Criar uma criança com necessidades especiais destrói todos os “deveria ser” que nós idolatramos e construímos nossa vida ao redor e coloca outra coisa no núcleo: amor e compreensão. Então, talvez isso me leve à última coisa que você, provavelmente, não sabe sobre um pai ou mãe especial…pode ser duro pra mim, mas eu me sinto, de muitas maneiras, realmente abençoada.

Link para o texto original em inglês: http://www.huffingtonpost.com/maria-lin/special-needs-parenting_b_1314348.html?ref=fb&src=sp&comm_ref=false
http://lagartavirapupa.com.br/7-coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-pais-especiais/

Hoje o Brasil perdeu mais uma grande estrela, o querido cantor Jair Rodrigues.

O músico da Bossa Nova, do Rap e do Samba já esteve nas Casas André Luiz e fez festa com sua humildade e carisma irradiando muita alegria ao lado de nossos pacientes.

À família nossas mais sinceras condolências


https://www.facebook.com/casasandreluiz?fref=photo
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Movimento Down

Sabemos que o acesso às informações sobre a síndrome de Down é desigual no Brasil. Informações imprescindíveis para a saúde e o desenvolvimento muitas vezes não chegam a todas as cidades. Por isso, o Movimento Down está lançando seu programa nacional de difusão de conhecimentos.
A Rede de Ativadores do Movimento Down vai levar informação a quem precisa em todos os cantos do país. A ideia é formar uma rede de voluntários que articulem em suas cidades a garantia dos direitos da...s pessoas com síndrome de Down e o combate ao preconceito.
Se você quer fazer parte deste movimento, faça a pré-inscrição por este link: www.ativadores.maisdown.com.br

https://www.facebook.com/MovimentoDown?fref=photo

terça-feira, 6 de maio de 2014

Pai de São Paulo consegue mediadora para filha com síndrome de Down

 Educadora acompanha Ana Luíza de perto. Crédito da foto: Repdrodução/TVDiario
O pai de uma menina que tem síndrome de Down, de Mogi das Cruzes (SP), conseguiu na Justiça uma liminar para que a filha, de 9 anos, tenha uma mediadora em uma escola regular do Estado.
Ana Luíza é atualmente aluna do Colégio Estadual Pedro Malozze. Os pais entraram na Justiça no ano passado e conseguiram o acompanhamento diário de uma professora particular para a menina, além da outra educadora que leciona na mesma sala. “É fundamental ter um professor assistente para os alunos com síndrome de down para que eles possam se desenvolver em sua vida escolar”, comenta o pai de Ana Luíza, Alessandro Guedes, que trabalha como gestor de pós-venda.
A professora auxiliar é Regina Célia Venâncio, que leciona há mais de duas décadas e nunca tinha vivido nada parecido em sala de aula. A convivência com a pequena Ana tem sido uma motivação. “Cada passo que ela dá, a cada aprendizagem que ela conquista, é uma vitória e uma satisfação muito grande para nós que somos educadores.” Além da professora, o pai também conseguiu uma cuidadora e transporte, tudo custeado pelo Estado. Na escola, Ana convive normalmente com outros alunos, com deficiência ou não. Na sala de aula não existe nenhum tipo de separação.
Atender alunos com deficiência não é novidade para o colégio, que faz isso desde a década de 60. Os educadores são unânimes em dizer que a inclusão só traz benefícios. “Todos se beneficiam quando você trata da inclusão. Aprende-se a valorizar a diferença. É esse mundo que a gente quer”, opina a supervisora de ensino Marta Terrone.
A mãe de Ana chegou a se surpreender com a evolução da filha em pouco mais de três meses de acompanhamento. “A chegada dela em casa é assim: abre a maletinha, mostra os exercícios… tudo. Se está ensinando na sala, ela faz a tarefa, participa, não foge do foco. Ela sempre fica fazendo de tudo”, conta Ana Maria Guedes, que trabalha como professora.
O pai chegou a pensar em matricular a filha em uma escola especial, uma das entidades mais conhecidas no acompanhamento de pessoas com síndrome de Down, mas depois de pesquisas, optou pela inclusão. “Tem que ser na escola regular porque é onde é feita a verdadeira inclusão”, afirma. “Nós não estamos focados se o aluno com deficiência vai dar conta de um determinado conteúdo no bimestre, mas planejamos estratégias para ele, para que seja capaz de executar as atividades que foram pensadas”, continua a supervisora Marta Terrone.
Com informações do Portal G1
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