domingo, 4 de outubro de 2009

Deficiência auditiva

Professor se nega a dar aula pra aluno surdo

Governo do Paraná abrirá edital para contratar tradutor.
Um professor de inglês do Colégio Estadual Helena Kolody, no bairro Jardim Monza, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, recusa-se a dar aula para uma turma da 5ª série que possui um aluno surdo.

A diretoria da escola foi comunicada pelo professor na semana passada. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) vai publicar um edital em caráter emergencial para a contratação de um tradutor de Libras (linguagem de sinais).

O caso revoltou a mãe do estudante de 11 anos. Segundo ela, até o ano passado o filho estudava em uma escola especial. Neste ano, quando ele ingressou na 5ª série, a opção foi por matriculá-lo em uma escola regular.


Fonte: G1

 Jeniffer Rossetto

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Na ultima edição da Folha Estudantil


Na ultima edição da Folha Estudantil abordamos o assunto de acessibilidade, não achei obra em Curitiba. Mas me chamou atenção uma situação que ocorreu na cidade de Londrina confira a seguir !!!


Abraço!!



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ENGENHEIROS E ARQUITETOS TESTAM CALÇADAS DE LONDRINA (PR)

Eles usaram cadeiras de rodas, bengalas e máscaras nos olhos para sentir na pele o drama dos portadores de deficiências

Às vezes, para entender um problema, é preciso se colocar no lugar de quem sofre com ele. Foi o que fizeram engenheiros e técnicos do Paraná. Em cadeiras de rodas e de olhos vendados, descobriram que as calçadas precisam urgentemente de uma reforma.

É pau, é pedra, é buraco. É quase o fim do caminho. Uma carona no verso para descrever a bagunça das nossas calçadas. Andar sem atropelo só é possível, na média, em quatro de cada dez calçadas.

Em Londrina, o Ministério Público pisou mais firme e recomendou à prefeitura que tome providências para melhorar o acesso às calçadas. Um desafio ainda maior para quem não anda ou não enxerga.

Em um curso em Londrina, engenheiros e arquitetos sentaram em cadeiras de rodas, usaram bengalas, máscaras nos olhos. Por um instante, fizeram papel de incapacitados para sentir na pele o drama dos portadores de deficiências. Primeiro, aula básica para dominar os equipamentos. E mãos à obra.

Nas calçadas sem guias que orientam cegos, passos medidos, perigos imaginários. “Quem está de fora, não tem a mínima noção”, comenta um homem.

Um suplício também para a turma da cadeira. Portas apertadas. O pequeno desnível que vira uma imensa barreira. Na rampa mal projetada, uma sequência de sustos - para frente e para trás. “É uma ilusão de acessibilidade”, aponta um estudante.

Foram alguns minutos de experiência, mudanças para a vida inteira.

Fontes Bom Dia Brasil/Globo


domingo, 27 de setembro de 2009

Calçadas,contemplam a diversidade humana?

Calçadas,contemplam a diversidade humana?

“A gente tem idosos, cegos,cadeirantes .As mães que passam com seus carrinhos de bebês,as mulheres com salto alto e toda população que quer caminhar com autonomia, segurança e tranqüilidade sem obstrução de carros”.Assista Mara Cabribrilli e reflita sobre o assunto.

Mudanças:Questão cultural x acessibilidade atitudinal

domingo, 20 de setembro de 2009

Universidade para todos!



Universidade com qualidade!

Assista a matéria pela mídia e reflita.Primeiro uma universidade necessita estar estruturada para receber uma demanda de alunos com especificidades diferentes.ACESSIBILIDADE é fator preponderante!
A sociedade além de ser sensibilizada ,requer informação para deter a formação.Nestes parâmetros não só de boa vontade se vale uma instituição ,mas da tomada de atitudes que permeiam a inclusão!
Parabéns nossos guerreiros que integram esse movimento chamado INCLUSÃO!Enaltecemos nossos integrantes das universidades e também ofereçamos a autonomia que tanto necessitam para terem a dignidade humana prevalecida!
24:00 segunda-21 de Setembro Viva o Verde!Professora Clara-PAP


NOVA ESCOLA


Nesta edição publicada por NOVA ESCOLA, já nas bancas, você encontra reportagens sobre as deficiências e as síndromes mais comuns, linha do tempo, práticas de inclusão na escola, além de 15 planos de aula. A reportagem de capa conta a história de Matheus Santana da Silva, 14 anos autista, que estuda em uma turma regular de uma escola pública em São Paulo desde a 1ª série. Assista ao vídeo que mostra a vida escolar de Matheus. Veja também dois textos sobre ele: um mostra como o garoto lida com as emoções. O outro é sobre suas habilidades na escrita.


Leia também a Íntegra das principais leis sobre inclusão e os programas do MEC sobre o assunto.

http://www.youtube.com/watch?v=tAj_QPJrNUA

sábado, 19 de setembro de 2009

Folha Estudantil

O jornal Folha Estudantil foi criada no ano passado, por mim com colaboração dos professores, depois de um trabalho de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. A primeira edição correio só no CEEBJA Paulo Freire, para ver se o povo ia aprovar. Foi aprovado com 100%, tanto é em novembro faz um ano que estou nessa brincadeira seria. O nome surgiu democraticamente com votação dos alunos na sala de matemática com a professora Susy dando aula. O intuito desse jornal valorizar a inclusão social, algumas matérias vamos postar no BLOG.







Um abraço, a todos!!


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Por que sou um Guerreiro?

Nasci com paralisia cerebral em Cuiabá MT. Lá fiquei um mês, eu acho que passei da hora de nascer. Ia nascer no final de Novembro e nasci em Dezembro, mas tudo bem.


Em Cuiabá, o médico não descobriu que eu tinha paralisia cerebral. Mudei para o norte do Paraná, para Rolândia/Londrina, onde morava toda minha família. O meu avô paterno ficava comigo no colo, ele achava que eu estava muito “duro” e mandou os meus pais me levarem a uma neurologista. A Dra. Eliana Wanderlei pediu alguns exames e detectou que eu tinha paralisia cerebral. A partir desse momento comecei a fazer fisioterapia e não larguei mais.

Mudei-me novamente. De Rolândia para Curitiba, a capital do Estado do Paraná, onde havia muitas oportunidades de ensino e fisioterapia. Estudei na Associação Paranaense de Reabilitação (APR), fiz até a 5ª série, além de aprender o que é a vida. Lá também tive acompanhamento de informática, T.O., fonoaudióloga e muito mais. Saí da APR e fiquei um ano sem estudar porque nenhum colégio queria me aceitar, pois tinha cursado só até a 5ª série.

Voltei a estudar no CEBJA Paulo Freire e consegui uma professora de apoio permanente através do governo. Neste momento conheci a neurologista Dra. Lúcia Cotinho, e fiz com ela três aplicações de Box até agora. Ela deu um ânimo a mais na minha vida.

Tornei-me um guerreiro, quando então fui convidado pela Dra. Lúcia Cotinho para participar de um projeto de informática na Associação Pais e Amigos de Crianças com Deficiência Motora (APACDM), juntamente com o Comitê para Democratização da Informática (CDI). Para participar do projeto tive que fazer um curso de cidadania e depois tive que dar uma aula no fim curso. A coordenação me perguntou assim: “Matheus você quer dar aula? Se você não quiser não precisa!” Antes de responder eu pensei: “eu vou mostrar a minha capacidade!” E respondi: “EU VOU DAR ESSA AULA!” Peguei o tema EDUCAÇÃO. A aula foi um sucesso. Graças a Deus! Até rendeu reportagens na RPC, Paraná TV, e no jornal O Estado do Paraná. Segue anexa, a matéria do jornal O Estado do Paraná.

“Descobrir com a vida que nada é impossível, é só querer!”