quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Richa libera R$ 10 milhões para construção de calçadas nas cidades


O governador Beto Richa junto com o secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, libera os recursos do Programa Calçadas do Paraná para 31 pequenos municípios. 

Curitiba, 21/08/2013. Foto: Pedro Ribas/ANPr



Foto: Pedro Ribas

O governador Beto Richa liberou nesta quarta-feira (21) os recursos do Programa Calçadas do Paraná para 31 pequenos municípios. São R$ 10 milhões, a fundo perdido, para as prefeituras construírem nas ruas pavimentadas das cidades. As ruas pavimentadas dos municípios contarão com calçadas nas duas laterais das vias, rampas de acesso, respeitando à legislação federal de acessibilidade, meio-fio, e quadras completas. 

A solenidade de formalização dos convênios foi no Palácio Iguaçu, com a presença dos prefeitos de todos os municípios beneficiados, do secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior; do assessor da presidência do Crea-PR e coordenador do Forum Paranaense de Acessibilidade, engenheiro Antonio Borges dos Reis, e de deputados estaduais.

É o primeiro programa desta natureza na história do Paraná e também o primeiro do País realizado por um governo estadual. “Fazemos um governo sintonizado com as pessoas e essa iniciativa é mais uma clara demonstração deste compromisso”, afirmou o governador Beto Richa.

“Nas andanças pelo interior percebi a precariedade das calçadas das cidades. Muitas vezes o poder público prepara as vias públicas para automóveis e não para as pessoas. Esse programa demonstra a sensibilidade para com as demandas da população, para garantir mais conforto e segurança aos cidadãos, principalmente idosos, pessoas com deficiência, crianças e mães com seus bebês”, afirmou Richa.

O secretário Ratinho Junior, que propôs o programa, afirmou que, com o programa, o Governo do Paraná sai à frente com uma nova maneira de pensar o município, de tratar as pessoas. “O Paraná está dando não só de ação concreta, mas de atitude”, afirmou.

O secretário afirmou que o cirtério usado para seleção do primeiro grupo de beneficiados foi o porte do municípios e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Em curto prazo poderemos estender a outras cidades”, disse Ratinho.

PRIMEIRO ESTADO –Antonio Borges dos Reis, do Crea-PR, lembrou que a reclamação das condições das calçadas nas cidades brasileiras vem de muitos anos. “Essa é uma responsabilidade que deve ser dividida entre municípios, estados e União. Não se pode jogar a responsabilidade para os moradores. O Paraná é o primeiro Estado brasileiro que oferta apoio para solucionar este problema. É uma excelente iniciativa”, afirmou Borges dos Reis.

O prefeito de Mauá da Serra, Nicolau Muniz Junior, falou sobre as péssimas condições das calçadas da sua cidade e da importância do programa para atender a população. “Hoje o povo anda na rua. Com as calçadas as pessoas terão mais segurança e conforto. É uma grande iniciativa que, de fato, demonstra a sensibilidade do governo de Beto Richa”, afirmou o prefeito.

Em Kaloré, na região Norte do Estado, a melhoria das calçadas já estava nos planos de trabalho do prefeito Washington Luiz da Silva, desde a campanha. “É uma demanda muito forte da população. Eu queria muito atender, mas com recursos só do município seria muito difícil. Esse programa do governo era tudo o que eu precisava para responder a esse anseio da minha população”, disse o prefeito.

FUNDO PERDIDO – Cada um dos 31 municípios incluídos nesta primeira etapa do programa Calçadas do Paraná receberá R$ 300 mil, a fundo perdido. Todos eles são beneficiados, também, pelo Plano de Apoio do Desenvolvimento dos Municípios (PAM), pelo qual o governo repassa R$ 150 milhões, também a fundo perdido, para as prefeituras investirem em projetos escolhidos pela população.

Cruzmaltina, por exemplo, receberá, somados os dois programas, R$ 600 mil a fundo perdido. “É um volume de recurso que ajuda muito, vai permitir atender muitos projetos solicitados pela população”, disse o prefeito José Maria Santos. Os recursos próprios de Cruzmaltina, somada arrecadação e repasses estaduais e federais, não passa de R$ 800 mil.

“O custeio com saúde e educação consome a maior parte. Não sobra para investimentos. Esse apoio do governo estadual é fundamental e beneficia diretamente a população”, disse o prefeito.

Participaram da solenidade de liberação dos recursos os deputados estaduais Artagão Junior, Jonas Guimarães, Paranhos, Pedro Lupion, Ademir Bier, Ademar Traiano, Evandro Júnior, Bernardo Ribas Carli, Alexandre Curi, Stephanes Júnior e Hermas Brandão Junior.

Conheça os municípios beneficiados na primeira etapa do programa:

Altamira do Paraná

Sabáudia

Barra do Jacaré

Boa Esperança do Iguaçu

Bom Sucesso

Brasilândia do Sul

Cruzmaltina

Flor da Serra do Sul

Cruzmaltina

Flor da Serra do Sul

Floraí

Flórida

Godoy Moreira

Guaporema

Ivatuba

Jussara

Lidianópolis

Kaloré

Leópolis

Maria Helena

Morumbi

Mato Rico

Mauá da Serra

Novo Itacolomi

Quarto Centenário

Porto Rico

Rio Bom

Santo Antônio do Paraíso

São Carlos do Ivaí

Serranópolis do Iguaçu

Sulina

Tapira

Boa Esperança.

Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:

www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Áudio:

Cláudia Werneck diz que é importante não julgar as diferenças

Jornalista fala que a deficiência é uma condição definida em lei

G1

ACESSO TRANSPORTE ESPECIAL

‘De muleta ela não entra’

Estudante 20 anos, que usa muletas após sofrer um acidente, diz ter sido impedida de entrar em agência da Caixa Econômica Federal no litoral sul de São Paulo e promete processar o banco
Curta Facebook.com/VencerLimites
Siga @LexVentura
Mande mensagem para blogvencerlimites@gmail.com
O que você precisa saber sobre pessoas com deficiência

A estudante de Relações Públicas Yasmin Marques, de 20 anos, ainda se recupera do acidente de carro que sofreu em novembro de 2012. Com o fêmur direito quebrado em três pontos, carrega na perna uma haste de titânio e dois parafusos. Após um mês na cama e seis meses usando uma cadeira de rodas, ela conseguiu, em junho, voltar a andar, com o auxílio de muletas.
E justamente por causa dessas muletas, Yasmin diz ter sido impedida de entrar em uma agência da Caixa Econômica Federal, em Santos, litoral sul de SP, no último dia 16 de agosto.
Acompanhada pela irmã, a estudante foi ao banco para pedir informações sobre o PIS. Quando tentou passar pela porta giratória, o mecanismo de segurança travou. “Além da haste e dos parafusos, minhas muletas são de alumínio. Eu já sabia que a porta poderia travar”, diz a estudante.
Como não carregava bolsa e qualquer item nos bolsos, Yasmin imaginou que a porta seria liberada porque todos conseguiam ver o que ela usava para se locomover. Segundo a estudante, não foi isso o que aconteceu. “O segurança me ignorou totalmente e, após minha irmã insistir, ele chamou uma funcionária. E essa funcionária disse ‘de muleta ela não entra’. Fiquei sem saber o que fazer. Minha irmã entrou na agência e eu fiquei na área onde estão os caixas eletrônicos. Como não havia cadeiras, fui obrigada a me sentar no chão”. A estudante já consultou advogados e promete processar a Caixa.
Yasmin afirma ainda que, no mesmo dia, após sair da Caixa, esteve em uma agência do Banco do Brasil, em outra do Banco Santander e também em uma unidade da Previdência Social, todas em Santos. “Nesse locais, eu entrei direito e nem precisei passar pela porta giratória. Por que a Caixa não fez o mesmo?”.
Procurada pelo blog Vencer Limites, a Caixa Econômica Federal ainda não se pronunciou sobre o caso.

Amor: pai cria máquina para fazer filho andar

Hugo, de 16 anos, tem paralisia cerebral. Para realizar o sonho de ver o filho andar, o pai do garoto criou uma máquina especial. Veja o vídeo !

R7

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Treino de cão-guia é vetado em clube

Dois labradores irmãos, batizados de Frontier e Footloose, são os pivôs de uma briga que se estende desde dezembro entre um associado do Esporte Clube Pinheiros e a própria associação, e que pode parar na Justiça.
Voluntário do projeto Cão-Guia do Serviço Social da Indústria (Sesi-SP), o advogado Bruno Caligaris foi responsável pela socialização de Frontier até maio e agora faz o mesmo com Footloose. Seu objetivo é expor os filhotes a diversas situações (trânsito, metrô, crianças, barulho) para que sejam, mais tarde, destinados a acompanhar deficientes visuais.
Apesar de ter tido problemas para entrar em alguns estabelecimentos com o cão-guia, como restaurantes e até a Defensoria Pública do Estado, a maior confusão foi no Clube Pinheiros, do qual é sócio há 20 anos.
Após uma reunião infrutífera com a diretoria, Caligaris optou por uma abordagem mais incisiva. "Em março, comecei a forçar minha entrada e causar um pouco de constrangimento. Eles não me expulsaram, mas alguns sócios reclamaram, e a diretoria me chamou para conversar", conta Caligaris. "O Sesi explicou o projeto, mas, uma semana depois, recebi uma carta com assinatura do diretor do clube dizendo que eu estava proibido de entrar lá."
O Pinheiros diz que o advogado "jamais respeitou limites no interior do clube, chegando a ingressar no restaurante central com o cão, deixando-o próximo a mesas com crianças". Também afirma que, por ser uma entidade de "frequência coletiva restrita", não é comparável a shoppings e teatros.
Um decreto federal determina que o ingresso de um cão em fase de socialização pode ocorrer em "local privado de uso coletivo", definido como "aquele destinado às atividades de natureza comercial, cultural, esportiva, financeira, recreativa, social, religiosa, de lazer, educacional, laboral, de saúde ou de serviços, entre outras".
A tímida expressão "entre outras" abre espaço para interpretações: "Isso significa que o rol de locais permitidos é só exemplificativo", diz Ricardo Morishita, advogado especialista em Defesa do Consumidor.
Ainda não se chegou a um consenso, mas a multa prevista para quem "impedir ou dificultar o ingresso e a permanência do usuário com o cão-guia nos locais definidos" pode chegar a R$ 30 mil. Frontier e Footloose poderiam ser os cachorros mais caros já vistos pelo clube.

MENINA QUE PERDEU PERNA EM BOSTON COMEÇA A USAR PRÓTESE

Jane Richard mostra prótese (Foto: Arquivo Pessoal/AP)
Jane Richard mostra prótese (Foto: Arquivo
Pessoal/AP)
Jane Richard (foto), de 7 anos, está se adaptando a perna mecânica. Seu irmão de 8 anos morreu nas explosões na Maratona em abril.
Uma menina de 7 anos que perdeu parte de uma de suas pernas nas explosões ocorridas na Maratona de Boston em abril deste ano está aprendendo a usar uma perna mecânica enquanto sua família ainda vivencia o luto pela morte de seu irmão mais velho, de 8 anos, no mesmo ataque.
A família de Jane Richard divulgou no último dia 16 uma foto da menina utilizando a prótese, e contou que a menina já consegue dançar e “anda com ele com muito orgulho”.
“Enquanto fizemos progressos em nossos ferimentos físicos, a dor emocional parece ser a mesma de quatro meses atrás”, disse a família em um comunicado.
Os pais da menina, Bill e Denise, também ficaram feridos no ataque. Denise perdeu a visão em um olho, e Bill teve perda auditiva. O filho de 11 anos do casal, Henry, não teve ferimentos. Já Martin Richard, de 8 anos, morreu em decorrência da explosão.
“A dor é constante, e mesmo os momentos mais doces podem se tornar terríveis quando nos lembramos: ‘Martin teria adorado isto’”, disse a família.
Denise e Bill Richard com os filhos Martin, Jane e Henry, em foto tirada antes do atentado. Martin (de camiseta azul-marinho), filho de Denise e Bill Richard e irmão de Jane, morreu no atentado (Foto: Reprodução/richardfamilyboston)
Denise e Bill Richard com os filhos Martin, Jane e Henry, em foto tirada antes do atentado. Martin (de camiseta azul-marinho), filho de Denise e Bill Richard e irmão de Jane, morreu no atentado (Foto: Reprodução/richardfamilyboston)
Duas bombas artesanais supostamente fabricadas por Dzhokhar Tsarnaev e seu irmão Tamerlan – de 26 anos, morto posteriormente – explodiram perto da linha de chegada da maratona de Boston, deixando três mortos e 264 feridos.
Os dois irmãos muçulmanos de origem chechena também mataram um policial horas mais tarde, quando tentavam escapar da perseguição. Tsarnaev pode ser condenado à morte, mas se declarou inocente no dia 10 de julho das 30 acusações pelas quais é acusado.
Fonte: G1

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Grupo orienta pacientes tetraplégicos na redescoberta do prazer sexual

   Sexo é pele, movimento, contrações. O gozo é objetivo, consequência, músculo, arranhões. E quando não há a capacidade de sentir? Quando membro algum responde ao desejo e à vontade? Para quem sempre teve uma vida comum, com um corpo “perfeito”, ver-se paraplégico ou tetraplégico poderia significar a morte de uma de nossas expressões mais carnais e humanas de carinho, prazer e liberdade. Mas é preciso reinventar o sexo. Do toque ao orgasmo. Reencontrar esse caminho do sexo representa uma busca por saúde.
    No Recife, uma iniciativa de fisioterapeutas e psicólogos vem mudando a forma como pessoas que têm comprometimento de movimentos lidam com a própria vida sexual. O grupo de orientação sexual para lesionados medulares funciona no centro de reabilitação física do Hospital Pedro Segundo e oferece uma troca de experiências entre pacientes e seus companheiros, que lidam diretamente com as limitações da doença. A iniciativa, criada há quatro meses, já atendeu cerca de 20 pacientes e busca estimular a redescoberta do sexo por parte dos integrantes.

   De acordo com a fisioterapeuta que coordena o grupo, Amanda Alcântara, como nem sempre há ereção ou excitação vaginal, o trabalho propõe o aprendizado de novas formas de prazer, com estímulos em áreas sensíveis do corpo. “Boca, pescoço, nuca, couro cabeludo, braços e mamilos são alguns dos pontos que, com a sensibilidade aguçada, podem ser utilizados na hora dessa relação sexual, que não necessariamente envolve a área genital. A possibilidade de ereção, por exemplo, vai depender do tipo de lesão sofrida pelo paciente”, explica.
   O orgasmo está na cabeça. É uma sensação. Um ápice de prazer que pouco tem a ver com a demonstração física de satisfação. Ter um orgasmo não é ejacular, mas ter o corpo invadido por um hormônios, um relaxamento além do normal, o que pouco tem a ver exatamente com os órgãos genitais propriamente ditos. De acordo com a psicóloga Raíssa Bittencourt, paciente e companheiro passam por um mesmo nível de dificuldade, ainda que a adaptação de cada caso seja diferente. “Inicialmente, a pessoa acha que nunca mais terá vida sexual ativa, mas o desejo e a vontade ainda existe. E o pior, a vergonha, timidez e a falta de conhecimento do próprio corpo podem atrapalhar nesse processo de recuperação, que exige criatividade”, explica.
   O preparo de paciente e parceiro também deve estar presente durante as tentativas. Por muitas vezes não ter controle do sistema excretor, é possível haver acidentes com urina e fezes. Compreendendo essa possibilidade, é possível se preparar para a reação, de forma a que isso não se torne um empecilho na relação. “É uma nova primeira vez, sem dúvidas. E há dificuldades no processo de adaptação, pelas quais todo mundo passa”, completa a psicóloga.

   Mesmo para quem, sem orientação, já se arrisca a explorar a intimidade, discutir, em grupo, as dificuldades e dúvidas acaba melhorando o relacionamento. É o caso de Fábio Fenelon, 29, e Patrícia Bezerra, 22. Ele é um ex-motoboy que, em um acidente no bairro de Boa Viagem, há quatro anos, acabou tetraplégico. Segundo os médicos, o comprometimento cervical de Fábio foi incompleto, o que permite a recuperação gradual de parte dos movimentos, mantendo, por exemplo, a capacidade de ereção. “No primeiro ano, eu não conseguia mexer mais do que o pescoço, mas sempre consegui ter sexo. Depois de 200 dias internado, assim que cheguei em casa, matamos a vontade. Era algo que eu tinha insegurança, porque era diferente, mas a gente foi se adaptando”, garante o morador de Camaragibe, que acaba de ser pai.



Posições recomendadas:
Fonte: Diário de Pernambuco

Dica de app: conheça o Peek, o exame de vista de bolso que vai até o paciente

Mirriam Waithara sendo submetida ao teste do Peek que detecta catarata
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 285 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com algum algum tipo de deficiência visual. Desses, 39 milhões são virtualmente cegas, e pior: 80% dos casos poderiam ser evitados. A OMS estima que de cada cinco casos de problemas de visão, quatro poderiam ser prevenidos ou curados.
Entretanto a grande maioria dos doentes está nos países pobres, em particular em lugares isolados onde falta tudo mesmo. Com isso o grande problema é levar médicos a todo mundo, e em casos extremos profissionais trabalham em situações precárias, onde até o acesso a água é limitado. Dispor de equipamentos para realizar exames oftalmológicos chega a ser luxo em alguns casos.
É aí que entra a ideia do dr. Andrew Bastawrous, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Ele e sua equipe usam o Peek (acrônimo de Portable Eye Examination Kit), um app que permite diagnosticar catarata em pacientes que morem em regiões mais afastadas, bastando apenas ter um smartphone.
O app utiliza a câmera para realizar a varredura do globo ocular e diagnosticar casos de catarata, além de acionar o LED e realizar uma oftalmoscopia (mais conhecido como exame de fundo de olho, mas de forma reduzida), capaz de prevenir doenças como o glaucoma e detectar outras como diabetes e hipertensão, que causam lesões na retina.
Peek realizando exame de funde de olho para verificar o estado da retina e nervo óptico
O app também pode realizar um exame de vista simples, exibindo letras na tela e reduzindo seu tamanho gradativamente. Com a distância correta, é possível determinar se o paciente precisa de óculos ou não.
O Peek pode armazenar os dados do paciente, inclusive a posição via GPS, e no caso de necessitar uma segunda opinião, ele pode mandar as informações via-email para outros médicos.
O dr. Bartawrous está testando o Peek na comunidade de Nakuru, no Quênia, e 5 mil pessoas estão sendo beneficiadas com o projeto. Mesmo que o exame não resolva o problema imediato de tratar uma catarata, ao diagnosticá-la em um lugar remoto e considerando que o paciente jamais seria capaz de se deslocar ao hospital para isso, daí para frente tudo tende a ficar mais fácil.
Os resultados do Peek estão sendo comparados a exames tradicionais e apesar do estudo ainda não estar completo, o app já tem demonstrado resultados: Mirriam Waithara, uma senhora da comunidade teve catarata diagnosticada pelo app, foi operada e voltou a enxergar.
Para o dr. Bastarwrous, “o que nós esperamos é levar tratamento ocular para os mais pobres dos pobres. (…) Muitos hospitais podem realizar cirurgias de catarata, que é a causa mais comum de cegueira, mas levar os pacientes até eles é o problema. Com o app, nós podemos mandar técnicos para suas casas, examiná-los e diagnosticá-los in loco”.
Claro que o app não substitui uma visita ao médico, mas em lugares como o Quênia e outros fins de mundo, não se encontra um “oculista” em cada esquina. Habilitando técnicos capazes de realizar o exame com smartphones, o trabalho dos médicos é agilizado e todos saem ganhando.
Caso deseje mais informações, acesse o site do projeto e entre em contato com a equipe nem que seja para elogiar, porque eles merecem.
Acompanhe o dr. Bastawrous explicando como o app funciona:
Fonte: BBC e Peek Vision via Ceticismo.

domingo, 18 de agosto de 2013

Saulo Lucas TENOR (playlist)



Enviado em 22/03/2011
Saulo Laucas é tenor, autista e cego. Cursa a faculdade de música da UFRJ e fez esta apresentação cantando algumas músicas no dia 19/03/2011 no Centro de Promoção Humana Ave Cristo da cidade de Birigui/SP.
Foi uma pena não pegar sua apresentação desde o início, mas mesmo assim dá pra vcs perceberem a emoção com que todos ficaram quando ele cantou Ave Maria.