quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CDH debate projetos para assegurar acessibilidade nas cidades


Iara Guimarães Altafin
Os projetos e as políticas do governo federal para assegurar acessibilidade nas cidades serão discutidos em audiência pública que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) promove na segunda-feira (29), às 9h.
Representantes do Ministério das Cidades, do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e especialistas analisam a implantação de programas que visam ampliar a acessibilidade para pessoas com restrição de mobilidade e deficiência.
Os convidados devem discutir, por exemplo, o avanço do processo de remoção de barreiras arquitetônicas e de implantação de rampas, piso tátil, sinalização em braile e sinalização com sonorização. Também deve ser debatido o programa que objetiva adaptar aeroportos e demais terminais de transporte coletivos, que serão muito demandados durante a realização dos grandes eventos esportivos que o país sediará nos próximos anos.
Foram convidados para a audiência pública Antônio José Nascimento Ferreira, secretário de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Leodegar da Cunha Tiscoski, secretário de Acessibilidade e Programas Urbanos, do Ministério das Cidades; Yuri Rafael Della Giustina, diretor do Departamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano do Ministério das Cidades.
Também devem participar do debate Marçal Rodrigues Goulart, superintendente de Gestão Operacional da Infraero. Moisés Bauer, presidente do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência (Conade); Carlos Penna Brescianini, mestre em Políticas Públicas e Formas Alternativas de Energia; além de representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Requerimentos
Ainda na segunda-feira, após a audiência pública, a CDH vota requerimentos do senador Paulo Paim (PT-RS) para realização de debates sobre direitos dos trabalhadores e o Simples Trabalhista; a situação do Fundo de Previdência Complementar dos Portuários; a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as centrais sindicais; e o papel das emissoras de TV comunitárias na promoção dos direitos humanos.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ziraldo, pai do "O Menino Maluquinho" completa 80 anos

Divulgação / Ziraldo completa 80 anos com muitos livros e desenhos famosos
Nesta quarta-feira (24), o cartunista faz aniversário.
GAZETA DO POVO


Com trabalhos como "O Menino Maluquinho", ou bem antes disso no jornal "O Pasquim" e em obras como "Flicts" (1969), o cartunista tornou-se um dos escritores e cartunistas mais conhecidos do país.
Formado em direito em 1957, mesmo ano em que começou a publicar suas ilustrações na revista "A Cigarra", Ziraldo manteve-se longe dos tribunais e começou a aparecer para o país em publicações como "O Cruzeiro" e o Jornal do Brasil, inserindo no cotidiano dos leitores uma série de personagens populares, caso de Jeremias, o Bom, a Supermãe e o Mineirinho.
Nos anos 1960, publicou "A Turma do Pererê", primeiro gibi brasileiro do gênero feito por um só autor, em que o personagem principal era o próprio Saci Pererê.
Seu maior sucesso editorial, "O Menino Maluquinho", foi lançado em 1980. Ganhadora do prêmioJabuti, a história foi adaptada para teatro, cinema e até ópera, com uma versão feita pelo maestro Ernani Aguiar. Posteriormente, o personagem ganhou uma série de histórias em quadrinhos.
Interatividade
Qual é o seu personagem preferido de Ziraldo?

Decisão inédita destina R$ 10 milhões a crianças e adolescentes com deficiência


Os recursos serão destinados ao cofinanciamento de ações de entidades não governamentais que prestem atendimento de estimulação precoce e essencial, escolarização e atendimento terapêutico e profissionalização.
Publicada em 24 de outubro de 2012 - 11:15
Símbolo de acessibilidade é formado por diversas pessoas
Pela primeira vez desde sua criação, recursos do Fundo Estadual da Infância e Adolescência do Paraná (FIA) serão destinados ao atendimento de crianças e adolescentes com deficiências. A decisão sobre o emprego de R$ 10 milhões foi tomada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).
Os recursos serão destinados ao cofinanciamento de ações de entidades não governamentais que prestem atendimento de estimulação precoce e essencial, escolarização e atendimento terapêutico e profissionalização. Eles permitirão melhorar o atendimento e garantir de forma mais efetiva os direitos fundamentais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Reconhecemos a importância do trabalho realizado por essas instituições. Além do apoio, estamos formalmente dando condições para que este atendimento essencial ganhe melhorias e seja aperfeiçoado”, destaca Fernanda Richa, secretária da Família e Desenvolvimento Social.
“O cofinanciamento às instituições é tão importante que instituímos um grupo composto por nossos conselheiros, conselheiros do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, representantes das secretarias da Família, Educação e da Saúde para discutir o assunto e construir os parâmetros e diretrizes desta inédita deliberação”, afirmou a presidente do Cedca, Márcia Tavares dos Santos. Segundo ela, “este é o embrião de uma política estadual de apoio e ordenamento das instituições que prestam atendimento às crianças e aos adolescentes com deficiência”.
Critérios
Os critérios para acessar o recurso estarão disponíveis a partir de quinta-feira (25) no site www.cedca.pr.gov.brSite externo., no menu lateral, em Deliberação/Resolução. Na Resolução 074/2012 estarão descritos todos os critérios e requisitos para a solicitação do recurso. Informações complementares poderão ser obtidas nos escritórios regionais da Secretaria da Família. Veja os contatos no linkwww.familia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=526Site externo..
A Secretaria da Família e Desenvolvimento Social é responsável pela administração dos recursos, formalização de convênios e acompanhamento dos projetos aprovados pelo Conselho. As principais fontes que compõem o FIA são taxas das secretarias da Segurança e da Saúde e doações. As contribuições podem ser descontadas do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas, em percentuais de 6% e 1%, respectivamente.

ATENÇÃO! CÂNCER DE MAMA, COMPARTILHE URGENTE!



Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em está
dios avançados. Na população mundial, a sobre
vida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

Estimativa de novos casos: 52.680 (2012)

Número de mortes: 12.852, sendo 147 homens e 12.705 mulheres (2010)


 http://facebook.com/CombateCancer

Às vítimas da pólio


Por Jairo Marques é jornalista pela UFMS e pós-graduado em jornalismo social pela PUC-SP


“Foi acidente”? Não sei quantas vezes na vida já respondi a esse pergunta. É realmente ‘complicoso’ entender que uma doença viral pode ter um poder destrutivo tão forte como a poliomielite, também chamada de paralisia infantil.
Em algumas pessoas, a danada afeta um pé, em outras, uma perna, e, no meu caso, a carcaça quase total do brasileiro. Sem falar que, em muitas situações, ela mata. E mata crianças.
Algo que avalio ser muito importante para qualquer pessoa com deficiência, seja ela física ou sensorial, é ficar mais próximo de grupos que passam os mesmos “sufocos” para tocar o dia a dia….
“Mas ‘causo’ de que você diz isso, tio?”
Quando a gente está próximo de quem passa os mesmo perrengues que vivemos, fica mais forte a troca de informações, a abertura de caminhos para sair de uma dificuldade. A gente ganha mais fôlego, mais conhecimento para seguir em frente.
A pólio é uma doença que acomete o caboclo, faz lá uma destruição qualquer e vai embora. Pelo menos era assim até alguns anos atrás. Agora, surgem relatos de uma síndrome que acomete as vítimas da enfermidade anos depois da incidência do vírus.
Os grupos que debatem o tema são diversos espalhados na internet. Eu, felizmente, sou ligado a vários deles. Mais do que isso, tenho leitores muito informados e engajados, como a Betinha Araki, que também enfrentou o bicho da pólio.
Para lembrar a data de hoje, apontada como um dia para continuarmos atentos à paralisia infantil que, afinal de contas, segue fazendo milhares de vítimas, sobretudo em países pobres, convidei a Bete, que acabou se tornando uma amiga querida, para deitar algumas ideias nesse espaço.
Texto para divulgar, debater e refletir!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Cientistas criam teste de sangue que detecta Síndrome de Down


Cientistas afirmam ter desenvolvido um exame pré-natal que detecta a Síndrome de Down bem mais seguro e menos invasivo do que os testes habituais. 

O teste mais convencional em uso, o da amniocentese, que consiste no uso de uma agulha para retirar líquido do útero, pode causar abortos e danos ao feto.

Com o novo teste, cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram identificar, com sucesso, vários casos de síndrome de Down, segundo um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

O teste consiste em uma análise genética de uma amostra do sangue da mãe. Ele pode detectar a presença de cópias extras do cromossomo 21.

A Síndrome de Down é causada quando a pessoa possui uma cópia extra do cromossomo - condição genética conhecida como trissomia do 21.

De acordo com os cientistas, se um feto possui três cópias do cromossomo, ao invés de apenas as duas normais, haverá também um aumento na quantidade de cromossomos 21 no sangue da mãe, já que o DNA consegue atravessar a placenta do bebê para o corpo da mãe.  

Segundo a pesquisa, o exame de sangue desenvolvido em Stanford é capaz de identificar e contar os fragmentos de DNA e é sensível o bastante para detectar até um pequeno aumento no número de cromossomos 21.

Pesquisa

Para realizar o estudo, os cientistas testaram o exame em 18 mulheres grávidas e identificaram com sucesso nove casos de Síndrome de Down entre as participantes e dois casos de outras anomalias genéticas conhecidas como aneuploidias, definidas por uma perda ou ganho de material genético.

Stephen Quake, que coordenou o estudo, afirma que será necessário repetir os exames em um número maior de mulheres.

Ele explica que está confiante de que o novo exame de sangue poderá ser usado de forma rotineira em hospitais dentro de alguns anos.

Um dos modos mais comuns para diagnosticar se um bebê possui ou não a Síndrome de Down é a amniocentese, um método invasivo que consiste em introduzir uma agulha no útero para retirada de um líquido para análise genética.

Segundo informações do Royal College de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, cerca de uma em cada 100 mulheres que realiza o teste acaba perdendo o bebê como resultado da prática invasiva.

Quake esclarece que "o exame não-invasivo será muito mais seguro que as práticas atuais". 

Para Lyn Chitty, especialista em genética e medicina fetal da University College, em Londres, o exame é um "desenvolvimento interessante para a prática de métodos menos invasivos e mais seguros para detectar a Síndrome de Down".

Segundo ela, outros cientistas estão estudando marcas genéticas diferentes no sangue para detectar a Síndrome. No entanto, Chitty esclarece que esses testes, ao contrário do teste de DNA, não funcionam em todas as mulheres.

Carol Boys, diretora da Associação da Síndrome de Down, disse que não há dúvidas que métodos não-invasivos serão introduzidos nos próximos anos.

"É muito importante que os pais tenham informações precisas sobre a Síndrome antes que tomem a decisão de interromper ou não a gravidez", disse.

"Não consideramos a Síndrome de Down como uma razão para se terminar a gravidez, mas reconhecemos que criar uma criança com a Síndrome não é certo para todas as pessoas", afirmou.

"Quanto mais informados os pais estão, melhor posicionados eles estarão para tomar a decisão correta para sua família", conclui Boys.

Fonte: BBC Brasil - http://www.rdnoticias.com.br

Após campanha, crianças com deficiência ganham equipamentos


Em Rio Claro (SP), um casal não mediu esforços para ajudar a filha de 10 anos. Mãe arrecadou dinheiro e pai construiu aparelho com a ajuda de amigos.
Publicada em 23 de outubro de 2012 - 09:00
Em frente ao mar, mulher em cadeira de rodas abre os braços
Um casal de Rio Claro (SP)Site externo.não mediu esforços para conseguir o melhor para o tratamento da filha, que temmicrocefalia, doença genética que leva ao encolhimento do cérebro. A mãe da garota fez uma campanha para comprar um equipamento para o Centro de Habilitação Infantil Princesa Vitória, na Vila Cristina, e o pai decidiu construir a gaiola usada para as sessões de fisioterapia.

O método conhecido internacionalmente ajuda no tratamento de crianças com problemas motores ou neurológicos. Durante os exercícios, as crianças usam um traje especial, que dá sustentação. Esse macacão terapêutico ortopédico, uma adaptação de roupas usadas por astronautas, leva o nome de Pediasuit.
O conceito básico da vestimenta é criar uma unidade de suporte para o alinhamento postural e descarga de peso facilitando, ao cérebro, o reconhecimento de padrões de movimento corretos e atividade muscular.
Outro elemento associado ao tratamento com o macacão é a "gaiola", recurso onde o paciente vestindo esse traje especial se fixa por meio de cabos elásticos. A partir daí surgem novas possibilidades motoras e sensoriais.
Com a ajuda desses equipamentos, a pequena Ana Flávia cria consciência motora. Durante as sessões de fisioterapia, a menina de 10 anos consegue o que seria impossível fazer sozinha. “Eu posso colocá-la em posições que normalmente ela não vai vivenciar: em pé, sentada e facilitar até algumas técnicas e métodos que a gente já tem difundidos no Brasil”, explica a fisioterapeuta Ana Paula Cristofoletti.
Persistência
Os dois equipamentos só estão disponíveis no Centro de Reablitiação Infantil em Rio Claro por causa do casal Robson Mariano e Alessandra Dezan Scupim. “Fizemos uma campanha muito séria determinada em conseguir aqui para o Centro em prol de todas as crianças”, conta a moradora em Rio Claro.
Com R$ 10 mil eles compraram o macacão. Já a gaiola foi confeccionada pelo marido dela, que é técnico mecânico, e com a ajuda de amigos. Mariano aproveitou as folgas do fim de semana e, com base no projeto original, fez um trabalho dedicado em casa. “Foi um grande presente que nós recebemos graças à persistência e essa família acreditar nesse sonho”, declara a fisioterapeuta.

Cachorro de três patas muda a vida de criança com síndrome


 Owen Howkins e seu cãoInglaterra – Uma criança teve sua vida mudada após a chegada de um cachorro de três patas em sua casa na Inglaterra. Owen Howkins, de 7 anos, sofre da síndrome de Schwartz-Jampel, quando os músculos ficam tensos de forma permanente. A doença fez com que a criança se afastasse do colégio. O menino tinha medo de se comunicar com as pessoas e já não saía mais de casa.
Quando o pai de Owen, Will, trouxe de um centro de resgate um cachorro de três patas, rapidamente a criança e o animal se aproximaram. Haatchi foi socorrido após ter sido atropelado, enquanto estava amarrado à linha do trem. O animal teve o rabo mutilado e graves ferimentos na pata traseira, que teve que ser amputada.
 Owen Howkins e seu cão
Segundo a família, a mudança que Haatchi fez na vida de Owen é bastante perceptível e o menino melhorou muito o convívio com as pessoas. O fato da criança precisar de cuidados especiais e fazer uso de uma medicação constante o fazia se sentir diferente. Já com Haatchi, Owen não se sente assim, pois o cachorro também tem que tomar medicação, uma mistura de mel, óleo de salmão e suplementos, que na visão do menino os tornam iguais.
O animal que fez um treinamento há 15 meses para se tornar um “cão terapia”, vai também levar alegria aos soldados que tiveram suas pernas amputadas nos conflitos do Afeganistão e Iraque, além de crianças com doenças em estado terminal.
 Owen Howkins e sua família
Fonte: O Dia

E você, como se sentiu quando soube que seu (sua) filho (a) nasceu ou se tornou uma pessoa com deficiência?



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