segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cadeira de rodas que vira veículo.

Modelo da cadeira que vira veiculo.

Uma cadeira de rodas que se pode transformar num veículo elétrico. A empresa japonesa WHILL criou um acessório que se monta numa cadeira de rodas, tornando-a elétrica. Imagine uns “headfones” colocados nas rodas da cadeira.
WHILL pode ser ajustado e posteriormente trancado a qualquer cadeira. Os “discos” que se “ligam” às rodas da cadeira permitem circular até uma velocidade máxima de 20km/h. A autonomia é de 30 quilómetros, sendo que podem ser carregadas na sua totalidade em apenas duas horas. Em cada disco do aparelho estão montados motores de 24V alimentados por baterias de ions de lítio.
O WHILL ainda está em fase de testes pelo que não tem nenhum preço previsto.
Veja um vídeo do WHILL: http://vimeo.com:80/30528762




FONTE: http://e-move.tv/prototipos/a-imaginacao-nao-tem-limites

Fernando Fernandes mostra centro de ecoturismo adaptado para deficientes


Repórter por um dia do Fantástico.

Eu sou Fernando Fernandes, Repórter por um dia do Fantástico.

Fernando Fernandes, o Cayo Acosta e a María Benitez vão passar um dia no centro de ecoturismo, em Socorro, a 130 quilômetros de São Paulo, adaptado pra pessoas com deficiência. Eles foram convidados pelo governo brasileiro.

Só o Fernando não é novato aqui. Ele perdeu o movimento das pernas em 2009, em um acidente de carro. Desde então, já praticou esqui, corrida, foi tricampeão mundial de paracanoagem. Uma aventura atrás da outra - uma experiência que eles também querem ter.
“Eu podia fazer turismo apenas em cidades. nunca pensei que me encontraria de novo com a natureza”, conta a argentina Maria.

Pois chegou a hora. Rumo ao precipício. “É uma coisa impressionante, e vou ser livre”, fiz Cayo Acosta, jornalista.

Pela corda que o Cayo vai descer - a 60 quilômetros por hora. E é agora! A María é a próxima. “Estou muito bem”, diz María.

“Agora chegou minha hora, agora vai dando um friozinho na barriga, começar a se posicionar”, conta Fernando.

O Fernando está a 140 metros do chão.

“Quando a gente quer, a gente consegue”, diz Fernando Fernandes.
 

sábado, 22 de setembro de 2012

Fechamento do Reatiba no New York Café



A dupla do OLHAR DO FUTURO  encontrou-se no encerramento do Reatiba,2012 ,  no New York Café, dos nossos novos amigos Diele Pedroso e Luis Santo,super simpáticos. Descobrimos uma Curitiba acessível  para PCDs ,espaços como esse , deviam ser inspirados por novos empreendedores curitibanos.
Lá  estavam também, um grupo super versátil, os Super Normais, compostos nada menos que o jornalista Rafael Bonfim,a nossa lutadora incansável pela causa da Acessibilidade e  Manoel Negraes da UNILEHU,juntos mobilizam o www.supernormais.com.br ,onde estaremos acompanhando de perto.
O OLHAR DO FUTURO agradece a companhia e a interação de todos neste fechamento do REATIBA 2012.

Beijos e até em breve, com novos posts produzidos pela dupla "OLHAR DO FUTURO!!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Dia Nacional de Luta das Pessoas Portadoras de Deficiência

No dia 21 de setembro comemora-se o DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA, instituído pela Lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005.
Imagem Internet



Essa data serve para reflexão e sobretudo para a mobilização objetivando a promoção e a proteção dos direitos das pessoas com deficiência.



A inclusão social é uma luta diária dessas pessoas, razão pela qual toda a sociedade deve se engajar nessa nobre missão. O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE) é um órgão superior de deliberação colegiada criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo social, e faz parte da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (Lei 10.683/03, art. 24, parágrafo único), consistindo em forte aliado nesse movimento social.



Além disso, o Centro de Apoio Operacional da Cidadania do Ministério Público do Estado de Rondônia lançará em breve projeto para a comemoração dessa data em âmbito estadual, promovendo ações de conscientização e mobilização sobre o tema. Mais do que isso, outras ações serão desenvolvidas visando à efetiva proteção e promoção dos direitos das pessoas com deficiência, em especial com vistas à consecução da Política Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e adesão do Estado de Rondônia e de seus municípios ao "Plano Viver Sem Limites", instituído pelo Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011.



A data serve ainda para destacar a necessidade de se combater qualquer forma de violência ou violação dos direitos desses brasileiros, para isso, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República tem canal aberto para a formulação de denúncia, o Disque 100. Assim, as denúncias podem ser feitas de forma anônima e gratuita:



* Pelo número 100;

* Pelo telefone: +55 (61) 3112-8400, para quem está fora do Brasil;

* Pelo site: www.disque100.gov.br * E pelo endereço eletrônico: disquedenuncia@sedh.gov.br



Fonte:Rondônia Vip Imagem Internet

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Maurício de Sousa lança gibi da Turma da Mônica com personagens soropositivos


Maurício de Sousa lançou no último dia 17 seu primeiro gibi com personagens que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o impacto social da síndrome.
Mauricio de Sousa
A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. ” O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse.
Não é a primeira vez que o autor utiliza personagens de seus quadrinhos para levar informação e conscientizar seus leitores. Humberto, que é mudo, Dorinha, que não enxerga, e Luca, que não anda, mostraram que crianças com restrições físicas são crianças normais e devem ser tratadas como tal.
“Vamos usar a credibilidade da /Turma da Mônica /e nossa técnica de comunicação para espantar esse preconceito, principalmente do adulto, que muitas vezes sugerem medo à criançada. Vamos mostrar que a criança pode ter uma vida normal, com a pequena diferença de ter de tomar remédio a tal hora e, caso venha a se ferir, tem que ter alguém cuidando do ferimento. Fora isso, é uma vida normal”, diz Maurício.
O autor diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da /Turma da Mônica, /não necessariamente citando o fato de eles serem soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.
Cláudia Renata, que é professora, levou seus filhos Maria Teresa e Lourenço para o lançamento. Ela diz que os filhos, antes de lerem o gibi, perguntaram quem eram aqueles novos amiguinhos. Para Lourenço, de 5 anos, são crianças normais. “Eles têm uma doença e têm que tomar um remédio. Só isso.”
No gibi, Igor e Vitória, que aparecem ao lado dos personagens da /Turma da Mônica/, têm habilidades com esportes e levam uma vida saudável. A professora na história é quem explica que eles precisam tomar alguns remédios e que, no caso de se machucarem, um adulto deve ser chamado para tomar os cuidados adequados.
São 30 mil exemplares do gibi, que serão distribuídos gratuitamente nas brinquedotecas do Distrito Federal, na pediatria dos hospitais da Rede Amil (um dos patrocinadores do projeto) e nos hospitais públicos do governo do Distrito Federal.
O objetivo da ONG Amigos da Vida é que em 2012 as histórias de Igor e Vitória cheguem também a São Paulo, ao Rio de Janeiro, a Porto Alegre, a Curitiba, a Salvador e ao Recife.
Fonte: Agência Brasil

PLANO DE TRATAMENTO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Veja a avaliação e o tratamento para paciente com Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla (EM) ou esclerose disseminada é uma doença neurológica crônica, de causa ainda desconhecida, com maior incidência em mulheres e pessoas brancas (pessoas com genótipo caucasiano).

Este tipo de patologia leva a uma destruição das bainhas de mielina que recobrem e isolam as fibras nervosas (estruturas do cérebro pertencentes ao Sistema Nervoso Central ou SNC).

Esta doença causa uma piora do estado geral do paciente: fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora. O doente sente dificuldade para realizar vários movimentos com os braços e pernas, perde o equilíbrio quando fica em pé, sente dificuldade para andar, tremores e formigamentos em partes do corpo.

Em alguns casos a doença pode provocar insuficiência respiratória, incontinência ou retenção urinária, alterações visuais graves, perda de audição, depressão e impotência sexual.

Nos estágios mais graves da doença, pode ocorrer um comprometimento respiratório. Isto pode acarretar episódios de infecção ou insuficiência respiratória, que devem ser tratados com atenção e rapidez, para minimizar o desconforto do paciente e coibir uma piora do seu estado geral.

Sinais e sintomas

MAIS COMUNS:

– Fadiga: 88%
– Fraqueza muscular
– Parestesia: 60%
– Deambulação instável: 87%
– Diplopia: 58%
– Tremores: 41%
– Disfunção vesical/intestinal: 65%
– Problemas cognitivos

MENOS COMUNS:
– Hemiplegia
– Neuralgia do trigêmeo
– Paralisia facial
– Ataxia

EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO:
• EM recidivante-remissiva: recidivas, recuperação e estabilidade.
• Progressiva primária: deterioração contínua, progressão constante, não interrompidas por recorrências definidas.
• Progressiva secundária: recidiva e remissão, seguida de progressão com ou sem recaídas ocasionais, discreta remissão ou platô.
• Progressiva recidivante: progressiva desde o início, com recorrências claras, que podem regredir ou não

FATORES DE EXACERBAÇÃO:

• Fadiga excessiva
• Trauma
•  Aumento da To:
–  Interna à febre
–  Externa à banho quente ou To climática elevada

DIAGNÓSTICO
• Pelo menos dois episódios de distúrbio neurológico com idade entre 10 e 59
• Evidências em lesões no SNC: RM

MEDICAMENTOS
• Redução na taxa de recorrência:
–  Avonex (interferon beta 1a)
–  Betaferon (interferon beta 1b)
–  Copaxone (acetato de glatiramer)

AVALIAÇÃO DA FISIOTERAPIA:
• Força
• Tônus
• ADM
• Equilíbrio
• Coordenação
• Marcha
• Fadiga/resistência
• Condição cardiovascular e respiratória
• Mobilidade no leito/locomoção
• Deficiência intestinal/vesical/sexual
• Deglutição
• Fala
• Condição visual
• Sensibilidade
• AVD
• Cognição
TRATAMENTO:

ProblemaObjetivoPlano
FraquezaFortalecimentoExercícios conforme protocolo, Kabat
EspasticidadeAdequação do tonoAlongamento, crioterapia, TENS.
Sensibilidade diminuídaEstimular percepção
sensorial
Estimulação sensorial (Rood)
DorSuprimir a fonte de dorTENS, terapia manual
FadigaAumentar e
conservar a energia
Exercícios conforme protocolo
EquilíbrioAumentar equilíbrioPranchas, bolas suíças, rolos
CoordenaçãoEstimular o controleExercícios de Frenkel, Kabat
Deambulação/ transferênciasMobilidade segura e eficienteReforçar os itens anteriores e treino de marcha

Programa de fortalecimento:
1.  Alongamentos
2.  Exercícios à resistência submáxima
3.  Intervalo de 1 a 5 minutos
4.  Início: 8-10 repetições
5.  Cada 2-3 semanas aumentar 1-2 repetições até 20-25.
6.  Depois disso acrescentar ½ a 1 kg e as repetições reduzidas a 8-10
7.  Temperatura ambiental baixa
Fonte: Schapiro

Mãe tem três filhos com diferentes tipos de deficiência

A probabilidade de uma família ter crianças nessas condições é de uma a cada nove milhões


Crescer


   Reprodução
Becky Kenyon, 40, é uma mãe como poucas. Ela tem três filhos e cada um deles apresenta um tipo diferente de deficiência. O mais velho Ben, 15, tem síndrome de Asperger, um transtorno de desenvolvimento que possui semelhanças com o autismo. O do meio, Harry, 13, tem síndrome de Down e o caçula Charlie, 8, é autista.

Longe de considerar o fato falta de sorte, Becky declarou ao jornal The Sun: “Saber que eles precisariam de atenção extra e cuidados durante toda a vida foi difícil no início. Mas eu me joguei de cabeça e pesquisei muito sobre todas as condições de meus filhos e disse a mim mesma que eles precisariam de mim”.

Apesar de difícil, Becky não fazia ideia de quão rara era sua situação até consultar a Dra. Carol Cooper. Segundo a médica, a probabilidade de ter um filho autista é de uma a cada 100 chances. A síndrome de Asperger é uma condição relacionada ao autismo, então uma vez que você possui um filho diagnosticado com a doença, a chance de ter outro é de uma em dez, disse a mãe ao jornal

Quanto às chances de ter um bebê com síndrome de Down, a ocorrência é de um a cada 1.250. Mas a chance de ter filhos com cada uma destas condições é incrivelmente rara: uma a cada nove milhões, contou a mãe.

O primeiro filho a apresentar sintomas foi Harry, que foi diagnosticado com Down no momento do nascimento. Dois meses depois, Becky e o marido Andy, 50, descobriram que o filho de 2 anos, Ben, tinha Asperger.

Com duas crianças especiais em casa, Becky contou ao jornal que foi um desafio de adaptação. Mas a situação ainda ficaria mais complicada quando a mulher engravidou de Charlie. O bebê nasceu prematuro, mas parecia bem. “Quando ele tinha 18 meses, começou a andar na ponta dos pés, um sinal clássico de deficiência, então comecei a me preocupar”, disse. Os médicos então diagnosticaram o bebê com autismo.

“Outras mães me perguntam como eu consigo lidar com tudo isso, mas sinceramente eu nunca conheci outra maneira de ser mãe. Meus bebês estão vivos e cheios de amor, as coisas poderiam ter sido muito piores”.

Uma história de amor e guerra em 22 imagens


Abaixo, há 22 fotos. Elas mostram um casal em diversas fases do seu relacionamento.
Eu poderia escrever várias linhas sobre quem são eles, seus nomes, o local onde vivem, as circunstâncias nas quais se conheceram e onde seu amor se desenvolveu. Mas nada disso é realmente necessário, nada disso tem qualquer importância.
Tudo, absolutamente tudo que você precisa saber, está nas imagens que você vai ver agora.
Créditos: Tim Dodd

Resignifique a vida!!!

TECNOLOGIA ASSISTIVA AUXILIA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Dispositivo feito em Taquara fotografa e transforma informações em áudio.


Deficiente visual, Carlos Alberto Wolke mostra como funciona o Vocalizer, que ele mesmo desenvolveu

Um aparelho do tamanho de um celular promete ser um grande avanço na vida de pessoas com deficiência visual. Desenvolvido por uma empresa de Taquara, no Vale do Paranhana, o dispositivo fotografa e transforma em áudio informações como valores de cédulas de dinheiro, cores, texto e até mesmo códigos de barras de
produtos.
Entenda como funciona o Vocalizer
Equipamentos que cumprem uma das funções do Vocalizer, como foi chamado o aparelho produzido pela empresa Pináculo, existem no mercado. No entanto, nenhum deles reúne tantas funcionalidades â?" muito menos em um dispositivo pequeno, portátil e de fácil manuseio.
Por seu caráter inovador, o projeto da empresa de Taquara recebeu R$ 1,3 milhão de subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep).
Deficiente visual há oito anos, o diretor da Pináculo, Carlos Alberto Wolke, buscava para si um aparelho que lhe desse maior autonomia no momento de realizar tarefas cotidianas. Procurando no mercado, notou que
não havia nada semelhante ao que precisava.
Se não havia como comprar, o empresário optou por desenvolver o projeto. Foram três anos trabalhando no protótipo, com investimento de R$ 1,9 milhão.
" Eu precisava de algo que ajudasse em tarefas simples, como comprar algo. Eu queria saber quanto eu tinha de dinheiro na carteira, ou se estavam me dando o troco certo?" lembra Wolke.
Muito além de dinheiro, o software do Vocalizer reconhece e reproduz em áudio textos como livros, jornais e cardápios de restaurantes, lê arquivos digitais, funciona como tocador de mp3 e calculadora, detecta lâmpadas ligadas e grava recados em áudio.
Todas as informações são reproduzidas por um altofalante do aparelho, e o usuário tem a opção de usar fones de ouvido.
Novidade terá preço inicial de R$ 4 mil
O projeto está em fase final de desenvolvimento. O protótipo passa por melhorias, e deve chegar ao mercado em três meses. Custará R$ 4 mil, valor que deve baixar após o lançamento. Toda a tecnologia foi desenvolvida pela Pináculo e possui software livre, permitindo que sejam construídos aplicativos para o sistema.
Para a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) um dispositivo do tipo pode facilitar toda a rotina de uma pessoa com deficiência visual. De acordo com a gerente da entidade, Fabiana Silva, não se tem
notícia de algum produto no mercado que execute as tarefas propostas pelo Vocalizer.